Já que ontem me referi à luxúria, as vésperas do carnaval e com o “bafohn” BBB Lia & Akon, continuo neste mesmo assunto interessante: sexo e afins. A mulher brasileira é conhecida mundialmente pelos seus atributos físicos e seu jeito “dado”, extrovertido de ser. Então eu andei lendo por aí o que as pessoas acharam do epísódio referido.
Após mostrar cenas da festa da última quarta-feira (28), Pedro Bial conversou com Eliane sobre a dança que ela fez com o cantor Akon. “Eu acho que eu me saí bem, ele estava ‘freedom’ demais na festa”, afirmou a dançarina. “Eu acho que você provocou”, retrucou Bial. Lia ficou sem graça. “Você ficou chateada, Lia?”, perguntou o apresentador. “Eu chamo isso de choque cultural. Pegue uma bunda bem brasileira e coloque na frente de um rapper americano pegador. Você não tem culpa de ter uma bunda bonita e ele não tem culpa de ser pegador”, continuou.
Comentários por aí...
(por Titanic) E o respeito à mulher onde é que fica? Independente de Akon ser pegador, ser famoso, ter dinheiro, não justifica o seu comportamento perante as câmeras, ainda mais num programa popular como o BBB. E Bial vem falar em choque cultural… As americanas não rebolam?!? E muito! Sirvam de exemplo: Madonna, Beyonce, Britney,(…). Mas elas podem, são americanas; nós não, somos “só” mais uma bunda bonita. Lia errou sim, mas sabe em que momento? Quando ficou quieta diante do comentário infeliz de Bial.
(por Ana) A Eliane provocou SIM! ficar dançando DAQUELE jeito com aquela roupa curta e grudada na frente do cara (que além de td já é conhecido como pegador) é provocar!! se não quer, não faça, ué! e o cara nem tocou nela!! Em alguns bailes funk a coisa é 1000 vezes ‘pior’!
Se não quer ser tratada como uma mulher vulgar, não aja como uma! simples assim! E quem se ferra por essas ‘umas’ somos nós, as mulheres não vulgares que ao chegar no exterior dizendo-se brasileiras, são vistas como ‘dadas’.
A minha resposta para tudo isso é um post maravilhoso que eu encontrei em:
http://desconstrualistas.zip.net/
Segue-se parte do texto. Por Camile Spring
É carnaval, e os assassinos nesta época sorriem quando se entregam. E dizem, tremendo tensos de prazer, por que, pois, deveria eu não fazê-lo? Erros são acertos invisíveis a longo prazo, em outro plano; no único que importa. O resto é resto, o resto é má vontade gangrenada no peito de moças velhas de mágoa. A cerração, escuridão causada por nevoeiro ou acumulação de nuvens na fala, na voz, na alma de algumas mulheres é sintoma do mais repugnante processo de autovitimização.
Mil veces la puta asumida a la ofendida.
É carnaval, e as mulheres nesta época esquecem quando se entregam. É época de esquecer. E queimar as placas enferrujadas que sinalizam reformas jamais reformadas, deixar agir substâncias puras y naturales bajo la lluvia, en silêncio. Repetir sempre as mesmas cenas do Último Tango em Paris, rewind rewind rewind. Nós, crianças; nós, que choramos de janela aberta para que venha o vento aliviar enfim nossas deserções.
L'amour c'est pas pop.
Maravilhoso!!!
Confiram também as ilustrações belíssimas.
Afeto para todos!!
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