quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Praia dos golfinhos.


O post de ontem me inspirou e então resolvi escrever de uma nova maneira; falar sobre coisas cotidianas e banais, mas que deixam um memorial. Pode até ser que seja algo um pouco individualista, mas com certeza a intenção é proporcionar a quem possa interessar, algumas risadas ou uma reflexão, que seja.
Estou no trabalho, em um órgão público, numa seção com pouco movimento. Ouço músicas, (Agora toca Cramberries – Wake Up And Smell The Coffee), navego na net, como meu risole de camarão, bebo café e penso em um lindo garoto. “^^”
Como o tema deste blog sugere sentimentos, vou falar um pouco deste ser que ocupa minhas ideias agora.
Nos conhecemos há uns dois anos atrás, numa casa noturna. Ele trabalhava lá como barman e eu era a loka que fervia na pista. Depois de um ano sem ir naquele lugar, reencontrei a figura no show de uma amiga. A casa estava lotada e eu estava sozinha e não conhecia ninguém, além do pessoal da banda. Até que eu vi um rosto familiar no lugar, e era o tal que eu não via há um tempão. Ele acenou com a cabeça e me deu um tchau, eu fui lá, falar com ele e me convidei pra sentar, já que estava sozinho. Não conversamos quase nada porque estávamos bem perto do palco e a música estava em decibéis incalculáveis. Sorriamos, ele bebia e dançava, eu tomava coca-cola e preferia dançar sentada. (sou boa nisso). Ele fumava um cigarro depois do outro e pedia desculpas se estivesse incomodando. Eu tinha parado de fumar há uns 6 meses e disfarçava, fingindo que a fumaça não me irritava. Conclusão, no fim do show, o caro amigo estava 45% de teor alcoólico, todo “free”, e eu, com sono e com um zunido no pé do ouvido. Não rolou nada (off course!).
Dois meses depois, eu estava bem aqui, neste lugar em que me encontro agora, sentadinha na minha mesa, quando de repente me surge o ser em minha frente. Ele pergunta por uma funcionária que trabalha no mesmo setor; eu digo que ela está, que ele pode entrar. Então ficamos os dois, paralisados, olhando um pra cara do outro, sem entender aquele encontro inusitado. Aí ele solta a coincidência do ano: - Sou filho da Fulana.
Hahahaha, mas eu trabalho com a Fulana há quase três anos.
Pensamento:”Deus; se quer me dizer algo, seja claro!”
Minha vida parece até um filme água com açucar, uma novelita mexicana, um livro da Sidney Shelton.!!
Descobri seu nome, sobrenome, telefone, endereço e até o nome da mãe dele. Hehe.
Coração bateu forte: o moço sóbrio e sem uniforme é muitíssimo interessante. Gato surfista; sabe como é?! Olhar arrebatador, barriga tanquinho...aiaiai...
Bem; para finalizar a história, ele me convidou para passar uns dias com ele, em uma "praia sonho" onde está morando e trabalhando pra juntar um dinheiro na alta temporada.

O drama: Em março, estou indo em definitivo para São Paulo.
E se eu me apaixono???
Não importa; vou viver o agora e como diz a cancão: amar as pessoas como se não houvesse amanhã.Porque se você parar pra pensar, na verdade não há, né!?
Nem só de afeto virtual vive o homem!!
Muito afeto para todos nós!@

Praia dos Golfinhos
Natiruts

Tempo ensinou, pra ter liberdade
Mais que amor, devo ter coragem
Pode trocar sua jóia cara
Por três cores de um pôr de sol
Ou seis animais de Deus
Por três cores de um pôr de sol
Se um sentimento meu
For a tempo de tocar
Um pêlo de corpo seu
Terei permissão pra dar
Coisas que não posso ver
Apenas posso sentir
É a vontade de ver o meu povo sorrir
E poder falar de novo
Não me deixe só
Seu destino é meu
E minha vida sofrerá se eu não vir longe
Seu sorriso sob o sol e golfinhos sobre o mar



Um comentário:

  1. Martha5.2.10

    parabens pelo blog. boa sorte pra vc com o gato.

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