terça-feira, 8 de março de 2011

Dia das mulheres. O que há para comemorar?


Será que temos direitos iguais?
Será que os homens percebem que não queremos ser como eles. 
Não queremos direitos sociais iguais.
Queremos sim, direitos trabalhistas em igualdade. 
E respeito sim! 
A nossa desigualdade quanto a força física, quanto a  sensibilidade emocional e nossas outras tantas diferenças.
Que os homens de bem e as mulheres valorosas lutem para que um dia nós mulheres brasileiras possamos realmente comemorar.




Trabalho informal prevalece entre mulheres jovens e idosas
O percentual de mulheres no mercado de trabalho formal (que têm carteira assinada, incluindo domésticas, militares e funcionárias públicas estatutárias, são empregadoras ou trabalhadoras por conta própria que contribuíam para a previdência social) subiu de 41,5%, em 1999, para 48,8% no ano passado. Entre os homens, houve um incremento de 45,9% para 53,2%. No mesmo período, a participação feminina na categoria empregado com carteira assinada passou de 24,2% para 30,3%. A participação das trabalhadoras não remuneradas, que trabalham na produção para o próprio consumo ou que exercem atividades na construção para o próprio uso, por sua vez, caiu de 18,7% para 11,6%.
Entre as jovens de 16 a 24 anos, 69,2% das ocupadas estavam em trabalhos informais. A taxa era mais elevada entre as mulheres de 60 anos ou mais: 82,2%. As diferenças eram ainda mais expressivas na comparação regional: no Sudeste, 57,2% das mulheres jovens estavam inseridas em trabalhos informais no Nordeste chegava a 90,5%.
No que tange à cor ou raça, a inserção das mulheres também se dava de forma diferenciada. Entre as de cor branca, cerca de 44,0% estavam na informalidade; percentual que era de 54,1% entre as pretas e de 60,0% entre as pardas. A maior diferença na taxa de formalidade entre as mulheres, segundo sua cor ou raça, ocorreu na região Norte, onde 55,9% das brancas estavam no mercado informal contra 67,1% das pretas e 68,3% das pardas. A menor diferença era a do Sul, cujos percentuais eram de 44,2% para brancas, 43,4% para pretas e 50,5% para pardas.
Entre os mais escolarizados, mulheres ganham 58% do que recebem os homens
Mesmo com maior escolaridade, as mulheres têm rendimento médio inferior ao dos homens. Em 2009, o total de mulheres ocupadas recebia cerca de 70,7% do rendimento médio dos homens ocupados. No mercado formal essa razão chegava a 74,6%, enquanto no mercado informal o diferencial era maior, e as mulheres recebiam 63,2% do rendimento médio dos homens.
A diferença era ainda maior entre os mais escolarizados: as mulheres com 12 anos ou mais de estudo recebiam, em média, 58% do rendimento dos homens com esse mesmo nível de instrução. Nas outras faixas de escolaridade, a razão era um pouco mais alta (61%). Entre 1999 e 2009, as disparidades pouco se reduziram.
O trabalho doméstico é um nicho ocupacional feminino por excelência, no qual 93% dos trabalhadores são mulheres. Em 2009, 55% delas tinham entre 25 e 44 anos, e a porcentagem de pardas era de 49,6%. Um percentual expressivo de trabalhadoras domésticas (72,8%) não possuía carteira de trabalho assinada; a média de anos de estudo era de 6,1, e o rendimento médio ficava na ordem de R$395,20.





4 comentários:

  1. Triste saber essas coisas... e batemos no peito nos dizendo evoluídos...

    Ainda há muita coisa pra acontecer nesse sentido, pode acreditar!

    Acompanharei!

    Bejo!

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  2. vamos comemorar a vida e a coragem!

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  3. Anônimo10.3.11

    Passei para dar uma fuçada.. e gostei! :-)
    Seguidora... bju Angelica Carvalho

    www.desaforadas.blogspot.com

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  4. Olá querida Wal e Angélica. Obrigada pelo carinho. Vamos a luta, companheiras. Rsrs. Beijos.

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